Stable News

18 de nov. de 2025

A próxima onda da adoção

A nova fase das stablecoins acontece no back-end movimentando governos, reguladores e instituições

Representação de uma onda
Representação de uma onda
Representação de uma onda

Stable News é a curadoria semanal da Lumx, dedicada a destacar os principais movimentos em stablecoins, infraestrutura digital e pagamentos globais.

A semana foi marcada por avanços regulatórios relevantes, novas teses de adoção “invisível”, movimentos estratégicos de players como Tether e Circle e, aqui na Lumx, dois conteúdos essenciais para entender para onde o mercado está caminhando.

Tempo de leitura: 6 minutos

Um giro pela Lumx

Stable Talks S02E04: The rise of non-USD stablecoins

O novo episódio do Stable Talks, powered by Bitso Business, explora uma tendência que ganha força: a ascensão das stablecoins lastreadas em moedas locais.

Com mediação de Julián Colombo (Bitso) e participação de Ben Reid, Head de Stablecoins na Bitso e GM da Juno, o episódio discute por que MXNB (peso mexicano) e BRL1 (real brasileiro) estão se tornando alternativas concretas ao domínio do dólar on-chain.

Entre os pontos tratados:

  • A dor real que moedas locais resolvem para empresas que atendem Brasil e México

  • Como payroll, acesso a mercado, hedge operacional e tesouraria estão adotando stablecoins não-USD

  • O papel de regulações como Genius Act, MiCA e frameworks do Brasil e México

  • A arquitetura de stablecoins-as-a-service e os riscos de fragmentação

Um episódio essencial para entender a próxima fase da infraestrutura de pagamentos na América Latina.

Lumx no podcast Future of Money

A Lumx participou novamente do podcast Future of Money, mediado por Mariana Silva, em uma conversa sobre a jornada da empresa: da época de NFTs ao período de bear market, até sua reinvenção como infraestrutura para stablecoins.

Os temas abordados incluíram:

  • Por que stablecoins representam o verdadeiro product-market fit do universo cripto

  • Como empresas usam stablecoins para reduzir custos operacionais e ganhar eficiência

  • Como a Lumx entrega liquidação instantânea, integração bancária e compliance como pilares

Uma conversa sobre resiliência, visão de longo prazo e a construção dos trilhos financeiros da próxima década.

As principais notícias da semana

A próxima onda de stablecoins será invisível, diz CEO da Transak

A Transak, conhecida pelo botão de “buy crypto” integrado a grandes wallets, entra em uma nova fase: infraestrutura de stablecoins que opera totalmente em segundo plano, sem que o usuário perceba que está usando cripto.

O CEO Sami Start afirma que o futuro será white-label, com APIs modulares embutidas em apps tradicionais, de carteiras digitais a plataformas de remessa.

A tese:
Stablecoins como camada de liquidação, enquanto a experiência permanece com a marca do app, não da empresa cripto.

O conceito de “stablecoin sandwich” também ganha força:
A Transak cuida do onboarding em um país, da conversão em outro, tudo sem que o usuário veja um “saldo em stablecoins”.

Por que isso importa:

✅ A adoção real começa quando o usuário nem percebe que está usando cripto.
✅ Stablecoins deixam de ser produto e tornam-se infraestrutura, a API do dinheiro.
✅ Players tradicionais adotando stablecoins ampliam o mercado de forma exponencial.

Brasil deixa claro: stablecoins passam a ser tratadas como câmbio

O Banco Central publicou as Resoluções 519, 520 e 521, inaugurando uma categoria regulatória para empresas de ativos virtuais e estabelecendo uma mudança crucial:
stablecoins usadas para pagamentos ou transferências passam a ser classificadas como operações de câmbio.

Isso implica:

  • Exchanges e brokers deverão seguir regras de FX

  • Interações com wallets de autocustódia exigirão identificação de titularidade

  • Transferências internacionais com stablecoins terão limites quando enviadas a entidades não licenciadas

  • A nova categoria SPSAV cria uma licença formal para players cripto no Brasil

A mudança ocorre enquanto avança o projeto de lei que permite converter cripto confiscado em moeda nacional durante investigações.

Por que isso importa:

✅ O Brasil deixa claro que stablecoins são dinheiro, e seguem regras de câmbio.
✅ O país avança para um modelo de supervisão semelhante ao de mercados desenvolvidos.
✅ Players pequenos precisarão se adequar a padrões bancários, alterando a dinâmica competitiva.

Tether acelera expansão e entra pesado em trade finance

Paolo Ardoino revelou que a Tether já movimentou US$ 1,5 bilhão em crédito para traders de commodities, em cash e em USDt, e pretende expandir de forma significativa.

A operação inclui:

  • Crédito para compra e transporte de commodities

  • Soluções de financiamento de cadeia de suprimentos

  • Conexões com ouro tokenizado e iniciativas de IA

Com quase US$ 184 bilhões em circulação, a Tether se torna um dos players mais lucrativos por funcionário no setor financeiro e reforça seu posicionamento como financiadora global.

Por que isso importa:

✅ A fronteira entre emissores e instituições financeiras tradicionais está desaparecendo.
✅ A Tether transforma seu balanço em motor de novos mercados — especialmente fora dos EUA.
✅ Trade finance se torna porta de entrada para adoção institucional em larga escala.

Fed: stablecoins podem reduzir juros nos EUA

Stephen Miran, governador do Federal Reserve, afirmou que a crescente demanda global por stablecoins pode reduzir a taxa neutra da economia americana.

A lógica:
stablecoins aumentam a compra internacional de Treasuries, elevando demanda por ativos seguros, o que comprime yields.

Projeções do próprio Fed sugerem que o mercado pode chegar a US$ 3 trilhões em cinco anos.

Por que isso importa:

✅ Stablecoins passam a influenciar a macroeconomia, não apenas o mercado cripto.
✅ O Fed reconhece oficialmente o impacto estrutural do setor.
✅ Regulações como o Genius Act aceleram a adoção institucional.

Circle mira o maior mercado financeiro do mundo com FX on-chain

A Circle anunciou o StableFX, plataforma institucional de câmbio construída sobre o Arc1, sua nova blockchain própria.

Objetivo:

  • Levar FX para on-chain

  • Liquidação 24/7

  • Menos intermediários

  • Menor risco de contraparte

  • Maior acesso à liquidez global

O mercado de FX movimenta US$ 9,6 trilhões por dia, mais que todos os mercados acionários somados.

Além disso, lançou o programa Partner Stablecoins, voltado a emissores regulados locais.

Por que isso importa:

✅ FX é o maior mercado do planeta, e agora está indo para blockchain.
✅ A Circle se posiciona como infraestrutura global, não apenas emissora de USDC.
✅ TradFi e cripto convergem de forma cada vez mais explícita.

A semana mostrou com clareza que estamos entrando em uma nova fase da infraestrutura digital:
as stablecoins começam a desaparecer da superfície, tornando-se invisíveis para o usuário, mas centrais no back-end das transações globais.

Enquanto isso:

  • O Brasil passa a tratar essas operações com a mesma seriedade do mercado de câmbio tradicional

  • Emissores disputam espaço com instituições financeiras estabelecidas

  • O Federal Reserve reconhece o impacto macroeconômico

  • A Circle tenta reposicionar o mercado de FX para dentro do on-chain

Em meio a tudo isso, a Lumx segue firme na missão de conectar empresas a uma economia mais líquida, eficiente e verdadeiramente global.

Até a próxima edição. 

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