Stable News

4 de dez. de 2025

Da Klarna à Sony: stablecoins viram infraestrutura das gigantes globais

Stablecoins ganham tração entre grandes empresas, impulsionadas por avanços regulatórios, pagamentos digitais e integrações com IA

Representação de uma stablecoin
Representação de uma stablecoin
Representação de uma stablecoin

Stable News é a curadoria semanal da Lumx, dedicada a destacar os principais movimentos em stablecoins, infraestrutura digital e pagamentos globais.

Nesta edição, os destaques vão desde o avanço regulatório no Brasil até o movimento de grandes empresas, como Klarna, Sony e Revolut, que ampliam a corrida pelo domínio da infraestrutura de pagamentos digitais. No campo da IA, stablecoins começam a se tornar nativamente integradas em agentes automatizados, fortalecendo ainda mais o papel dessas moedas na economia em rede.

Tempo de leitura: 06 minutos

Um giro pela Lumx

A Lumx realizou ontem um webinar especial dedicado às novas diretrizes do Banco Central e da Receita Federal, um encontro técnico e direto, essencial para organizações que operam pagamentos internacionais, stablecoins ou fluxos cross-border.

O evento reuniu Eduardo de Paiva Gomes (Paiva Gomes Advogados) e Thiago Barbosa Wanderley (Salles Nogueira Advogados) em duas sessões complementares:

  • O impacto da Resolução BCB nº 521 no ecossistema de pagamentos internacionais

  • As mudanças trazidas pela nova DeCripto, incluindo reportes, documentação, limites operacionais e governança fiscal

Foi mais um passo importante na construção de conhecimento sólido para o mercado, especialmente em temas de regulação e compliance aplicados ao ecossistema de stablecoins.

O webinar está disponível na íntegra abaixo.

Também foi ao ar um novo episódio do Stable Talks, desta vez com Thomaz Teixeira, CEO da BRL1 Network, em uma conversa profunda sobre o avanço dos stablecoins não lastreados em dólar e sobre o papel estratégico de Brasil e México nessa nova fase.

Entre os principais pontos discutidos:

  • A demanda crescente por BRL on-chain

  • Como Pix, open finance e o ambiente regulatório moldam o real tokenizado

  • A engenharia financeira de um stablecoin funcional: yield, subsídios e governança

  • O papel do Drex e o ponto de inflexão entre CBDCs e stablecoins privados

  • Os desafios do FX on-chain entre BRL1, MXNB e outros ativos regionais

O episódio já está disponível e pode ser acessado abaixo.

Por fim, uma leitura recomendada: State of Crypto 2025, da a16z.
O relatório mostra que US$ 46 trilhões foram transacionados em stablecoins nos últimos 12 meses, com a América Latina entre os mercados que mais crescem em uso real, pagamentos, remessas e wallets.

Um material que sintetiza o exato momento do setor. Link disponível a seguir.

State of Crypto Report 2025

As notícias da semana

Klarna anuncia sua própria stablecoin: KlarnaUSD

A Klarna, uma das maiores fintechs de consumo da Europa e com grande base de usuários nos EUA, anunciou a KlarnaUSD, uma stablecoin totalmente lastreada em dólar. O lançamento está previsto para 2026 e será construído diretamente no Tempo, a blockchain de pagamentos da Stripe.

O token foi projetado para pagamentos cotidianos e remessas internacionais — reforçando a tese de que stablecoins atingiram o ponto de maturidade em escala, velocidade e custo.

Por que isso importa:

✅ Uma das maiores fintechs do mundo passa a competir diretamente em stablecoins.
✅ Stablecoins são confirmadas como infraestrutura de pagamentos, não apenas ativos on-chain.
✅ O ecossistema Tempo recebe um emissor com escala global, elevando sua relevância.

Revolut integra Polygon para remessas cripto e pagamentos em stablecoin

A Revolut ampliou sua integração com a Polygon para permitir remessas usando USDC, USDT e POL diretamente no app — com uma experiência quase invisível para o usuário final.

Desde a primeira integração, em dezembro, a rede já movimentou mais de US$ 690 milhões via Polygon.

Por que isso importa:

✅ A segunda maior super-app financeira da Europa passa a operar stablecoins de forma nativa.
✅ A Polygon se afirma como infraestrutura preferida para fintechs reguladas.
✅ O aumento de remessas via stablecoins pressiona instituições tradicionais a reduzir custos.

União Europeia prepara lançamento de um stablecoin em euro até 2026

Dez bancos europeus anunciaram a criação da entidade Qivalis, autorizada inicialmente pelo Banco Central da Holanda, com objetivo de lançar um euro stablecoin compatível com MiCA no segundo semestre de 2026.

O movimento ocorre no momento em que o GENIUS Act, nos EUA, cria um arcabouço robusto para stablecoins em dólar — intensificando a disputa monetária digital.

Por que isso importa:

✅ Bancos europeus coordenam pela primeira vez um stablecoin institucional.
✅ A UE se move para não deixar o mercado restrito às stablecoins dolarizadas.
✅ MiCA e GENIUS passam a moldar o equilíbrio entre modelos regulatórios globais.

Identidade + stablecoins: x402 e Concordium habilitam pagamentos automatizados por IA

O protocolo x402, criado pela Coinbase, agora integra o sistema de identidade da Concordium, permitindo que agentes de IA realizem pagamentos automatizados em stablecoins, com verificação de idade e identidade embutida.

Isso abre aplicações como:

  • Reservas de viagem

  • Compras de conteúdo

  • Serviços restritos

  • Pagamentos autônomos sem intervenção humana

Por que isso importa:

✅ Cria o primeiro padrão de pagamentos automatizados com compliance nativo.
✅ IA passa a operar economicamente de forma autônoma, exigindo rails verificáveis.
✅ A tese de que IA será a maior usuária de stablecoins ganha força prática.

Sony se posiciona como emissora global de stablecoins

A Sony deu dois passos decisivos:

  • Lançou o Startale USD (USDSC), stablecoin institucional da Soneium, sua L2 oficial

  • Iniciou o processo regulatório para operar um stablecoin próprio nos EUA, alinhado ao GENIUS Act

O USDSC será a moeda de liquidação padrão dentro da Soneium, construída sobre a infraestrutura da M0, a mesma utilizada por MetaMask e Stripe.

Paralelamente, a Sony Bank avança para obter um charter bancário americano, o que permitiria operar um emissor nos padrões regulatórios dos EUA.

Por que isso importa:

✅ Uma das maiores empresas de entretenimento do mundo torna-se emissora de stablecoin.
✅ O ecossistema PlayStation abre espaço para pagamentos globais com liquidação instantânea.
✅ O Japão reforça seu papel como um dos hubs mais avançados em stablecoins e yen digitais.

Das super-apps europeias aos grandes emissores globais, dos bancos da UE à Sony, das integrações com IA às novas diretrizes brasileiras — tudo converge para a mesma direção:

Stablecoins estão se tornando invisíveis para o usuário, mas absolutamente centrais para a liquidez, governança e eficiência dos sistemas financeiros modernos.

E, enquanto essa transformação acelera, a Lumx segue firme na missão de construir a camada operacional que permita que empresas transacionem nesse novo mundo com simplicidade, segurança e alinhamento regulatório.

Até a próxima edição.

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