No primeiro episódio da 2ª temporada do Stable Talks powered by Bitso Business, Caio Barbosa (Co-Founder & CEO da Lumx) e Julián Colombo (Senior Director, South America da Bitso) recebem Antônia Souza, Diretora de Blockchain & Crypto da Visa para a América Latina e Caribe, para explorar como uma das maiores redes de pagamento do mundo está abordando stablecoins e ativos digitais.
Antônia compartilha sua trajetória das big techs (Uber, Amazon, Meta) para o universo cripto e de pagamentos, incluindo sua experiência como COO da Lumx antes de ingressar na Visa. A conversa destrincha o papel em evolução da Visa — muito além de uma empresa de cartões —, seus primeiros experimentos com stablecoins e o equilíbrio entre inovação e compliance ao lidar com reguladores e fintechs.
🎧 Ouça o episódio completo abaixo ou continue lendo os principais destaques da conversa.
Destaques da conversa
1. A visão da Visa sobre stablecoins
“A Visa não é apenas uma empresa de cartões, somos uma empresa de tecnologia. As stablecoins fazem parte de como estamos repensando a infraestrutura de pagamentos.”
— Antônia Souza
Como a Visa se interessou inicialmente por blockchain e stablecoins
Stablecoins como trilhos de liquidação programáveis e eficientes
Da especulação à infraestrutura real em pagamentos
2. Cartões lastreados em stablecoins
“Cartões lastreados em stablecoins são uma ponte poderosa, conectando ativos digitais à experiência de pagamento do dia a dia.”
— Antônia Souza
Crescente interesse em cartões vinculados a stablecoins
Oportunidades de liquidação mais rápida e alcance global
Por que a experiência do consumidor ainda é o que mais importa
3. CBDCs e o Drex no Brasil
“CBDCs são infraestrutura liderada pelo Estado, mas stablecoins já estão resolvendo problemas hoje.”
— Antônia Souza
A participação da Visa no piloto do Drex no Brasil ao lado de XP e Agrotoken
Diferenças entre CBDCs e stablecoins em flexibilidade e adoção
Como instituições globais navegam na colaboração público-privada
4. A América Latina como um laboratório vivo
“Na América Latina, a adoção não é teórica — é uma necessidade. É por isso que as stablecoins estão crescendo aqui mais rápido do que em qualquer outro lugar.”
— Antônia Souza
Por que países como Argentina, Brasil, México e Colômbia lideram o uso de stablecoins
Casos de uso: remessas, proteção contra inflação, pagamentos B2B
Adoção regional cresceu mais de 200% entre 2023–24
5. Inovação dentro de grandes instituições
“Na Visa, estamos em um processo contínuo de evolução; o desafio é fomentar inovação em um mercado já consolidado.”
— Antônia Souza
Diferenças entre startups e incumbentes na hora de inovar
O papel do compliance e da proteção ao consumidor
Construindo com foco em confiança de longo prazo
Stablecoins: da especulação à infraestrutura
Este episódio mostra como as stablecoins estão deixando de ser ativos especulativos para se tornarem a espinha dorsal da infraestrutura de pagamentos do mundo real. A visão de Antônia destaca o papel duplo da Visa: impulsionar inovação enquanto garante confiança e conformidade.
Para a América Latina, a mensagem é clara: stablecoins já não são opcionais, mas essenciais para o futuro dos pagamentos digitais.
“Stablecoins são o início do dinheiro programável, e estamos apenas arranhando a superfície.”
— Antônia Souza (Visa)