Stable News

11 de nov. de 2025

Lumx Conference e um olhar para stablecoins, compliance e regulação

O dia em que o mercado parou para discutir o futuro das finanças digitais no Brasil

Fundo roxo abstrato
Fundo roxo abstrato
Fundo roxo abstrato

Stable News é a curadoria semanal da Lumx, dedicada a destacar os principais movimentos em stablecoins, tokenização e pagamentos digitais na economia global.

Nesta edição, o destaque é o Lumx Connference 2025, um evento que reuniu lideranças do sistema financeiro, reguladores e especialistas em tecnologia para discutir o papel das stablecoins, do compliance e da regulação na transformação das finanças globais.

Tempo de leitura: 6 minutos

Nos bastidores de um movimento que começou com um café

Todo grande movimento começa de forma simples, e o Lumx Connference não foi diferente.
A ideia nasceu em uma manhã na Ciudad de México, logo após a equipe da Lumx participar da primeira Stablecoin Conference, organizada pela Bitso, em dois dias intensos de conteúdo e networking totalmente dedicados a stablecoins, infraestrutura e regulação.

Foi nesse clima que, no último dia, enquanto o café era passado, a conversa girou em torno de uma sensação compartilhada: algo importante estava acontecendo no mercado global de stablecoins, e a América Latina estava no centro disso.

Entre o aroma do café e o barulho das malas sendo fechadas, a CRO da Lumx, Nathaly Diniz, ao lado da CMO, Amanda Marques, comentou:

“Estamos em um momento em que compliance e regulação são os principais focos do mercado. É isso que faz sentido agora. Deveríamos construir algo em cima disso.”

Dois meses depois, essa ideia se transformou no Lumx Connference 2025, um evento que reuniu as principais lideranças do sistema financeiro, reguladores e especialistas em tecnologia para discutir o que está em jogo quando falamos de regulação, compliance e o papel das stablecoins na transformação do dinheiro.

O que aconteceu naquele dia foi maior do que qualquer palco.

Um evento sobre o futuro do sistema financeiro

Desde o início, o objetivo do Connference não foi fazer um evento “sobre cripto”, mas um evento sobre o futuro do sistema financeiro, sobre como a tecnologia está obrigando bancos, empresas e reguladores a repensarem as bases da confiança, da liquidez e da interoperabilidade.

O desafio foi grande: dois meses de construção intensa, dezenas de conversas com parceiros, patrocinadores e speakers, e um propósito muito claro, gerar diálogo qualificado entre quem constrói e quem regula.

Nada disso, porém, foi uma empreitada solo.
O evento contou com o apoio fundamental da Tether, Polygon Labs, Sumsub, Utila, Elevata | AWS e Mynt | BTG, empresas que estão na linha de frente da inovação e acreditaram no poder de reunir vozes diversas em um mesmo espaço.

O time da Lumx trabalhou com o mesmo rigor e intensidade de quem lança um produto, não apenas um evento.
E, no fim, foi exatamente isso: uma experiência construída com propósito, curadoria e cuidado, desde os painéis até o jantar de encerramento, preparado pela equipe da Bodega Dom e Tiago Vieira.

O resultado: mais de 80 pessoas reunidas presencialmente em São Paulo e centenas acompanhando ao vivo pelo YouTube.

Os debates que moldam o amanhã

Os painéis do Connference foram o coração do evento, quatro mesas com perspectivas complementares sobre um mesmo tema: como a próxima fase das finanças digitais será construída sobre confiança, transparência e regulação.

Stablecoins e o futuro das transações financeiras

O painel de abertura foi uma fotografia precisa do momento global: stablecoins que já movimentam mais do que Visa e Mastercard somadas, mas que ainda enfrentam barreiras conceituais e regulatórias.

Com mediação do CFO da Lumx, Michel Goldberg, e participação de Thamilla Talarico (Diretora de On-chain Finance Growth na Polygon), Rodrigoh Henriques (Diretor de Estratégia e Inovação na Fenasbac) e Rodrigo Caldas de Carvalho Borges (Sócio na CBA Advogados), o painel discutiu o papel do Brasil no avanço de frameworks regulatórios e o impacto disso para a inovação e a segurança jurídica.

O ponto de convergência foi claro: o país tem uma oportunidade real de liderar a regulação de stablecoins no hemisfério sul, e isso depende menos de inovação técnica e mais de coordenação institucional.

Yield de stablecoins e a nova era da economia

O segundo painel mergulhou em um tema que está reconfigurando as fronteiras entre cripto e finanças tradicionais: o yield de stablecoins.

Com mediação da CRO da Lumx, Nathaly Diniz, e participação de Ilene Patricia Noronha Najjarian (Procuradora Federal pela CMV), Adrielle Andrade (Diretora de Vendas na Utila) e Eduardo de Paiva Gomes (Sócio na Paiva Gomes Advogados), o painel mostrou como o retorno financeiro, antes restrito a bancos e tesourarias, está se tornando parte da narrativa do usuário comum.

Os participantes discutiram como o yield em stablecoins está redefinindo a relação entre depósitos, liquidez e política monetária, e o impacto disso sobre o próprio conceito de “dinheiro digital estável”.

Uma fala emblemática resumiu o espírito da discussão:

“As stablecoins estão forçando o sistema financeiro a competir em eficiência, e não em opacidade.”

O debate mostrou que o desafio não é apenas tecnológico, mas também cultural: a era dos juros invisíveis e da intermediação opaca está sendo desafiada, e os bancos que não se adaptarem correm o risco de se tornarem irrelevantes.

Desafios de conformidade em tempos de transformação do mercado de pagamentos globais

A terceira mesa foi um mergulho profundo na intersecção entre inovação e governança, com foco em responsabilidade corporativa, due diligence e conformidade em um mercado cada vez mais descentralizado.

Com mediação da CCO da Lumx, Luana Peterle, e participação de Fernando Marques Borges (Diretor Executivo da ABRACAM), Georgia Sanches (Lead de Business no Brasil na Sumsub) e Fábio Cendão (Sócio na FCM Law), um consenso se destacou:

“A inovação que não entende compliance não escala.”

Foi uma conversa que posicionou o Brasil como laboratório global de regulação e boas práticas em criptoativos, com destaque para a evolução dos debates sobre KYC, AML e governança regulatória.

Regulação das VASPs no Brasil

O painel de encerramento reuniu reguladores, advogados e executivos de instituições financeiras para discutir o avanço das normas que definirão o ecossistema das VASPs (Virtual Asset Service Providers) no país.

Com mediação de Caio Barbosa (CEO da Lumx) e participação de Daniel de Paiva Gomes (Sócio na Paiva Gomes Advogados), Gabriela Trevisan (Diretora no BTG) e Nagel Lisânias Paulino (Chefe de Divisão no Banco Central), o debate trouxe diferentes visões sobre governança, fiscalização e o equilíbrio entre liberdade de mercado e segurança sistêmica.

Foi o painel mais técnico, e talvez o mais simbólico, porque mostrou, na prática, que a integração entre o sistema financeiro tradicional e o digital já é uma realidade em construção.

O retrato de um novo momento para o setor

O Lumx Connference 2025 mostrou que o debate sobre stablecoins e ativos digitais está no centro da reconfiguração financeira global, se tornando um ponto de convergência entre players que antes pareciam em lados opostos, e que agora falam a mesma língua: a da interoperabilidade.

Mais do que um encontro, foi um momento de alinhamento e construção coletiva.
E o que nasceu ali foi mais do que um evento anual: um espaço permanente de diálogo entre o presente e o futuro do dinheiro.

Quem não pôde estar presencialmente pode assistir a todos os painéis na íntegra pelo canal da Lumx no YouTube.

Nenhum movimento acontece sozinho.

O Lumx Connference foi o reflexo do propósito que move a Lumx desde o início: construir infraestrutura e pontes.

Pontes entre instituições e tecnologia.
Entre inovação e regulação.
Entre o Brasil e o mundo.

O evento foi um retrato fiel desse propósito em ação, e, como todo bom retrato, mostra não só onde estamos, mas o que ainda podemos nos tornar.

Até a próxima edição.

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