Stable Talks
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11 de abr. de 2025
Stable Talks: Episódio #01 - Chuk Okpalugo(Paxos)
Stablecoins como infraestrutura global
Neste episódio do Stable Talks, Caio Barbosa, conversou com Chuk Okpalugo, líder de produto da Paxos, sobre o papel crescente das stablecoins na economia global, da evolução dos modelos de stablecoin com rendimento aos desafios regulatórios que moldam o mercado.
A conversa traz dados relevantes sobre como empresas estão criando suas próprias stablecoins, os bastidores do modelo de stablecoin as a service da Paxos, e as possibilidades que se abrem com contas em dólar auto-custodiadas.
🎧 Ouça o episódio completo abaixo ou siga com a leitura para explorar os principais destaques do papo.
Destaques da conversa
1. On-Chain Banking: o novo paradigma financeiro
“On-chain banking é a possibilidade de armazenar, enviar, receber e gastar valor, tudo diretamente na blockchain.”
— Chuk Okpalugo
O conceito de “banco na blockchain” e seus principais casos de uso.
Como stablecoins se tornam infraestrutura para pagamentos e armazenamento de valor.
Acesso global a dólares em ambientes de alta inflação e volatilidade cambial.
2. Tipos de stablecoins e o modelo da Paxos
“Emitir uma stablecoin tecnicamente é fácil. Mas gerenciar confiança, regulação, liquidez e rede é onde está o verdadeiro desafio.”
— Chuk Okpalugo
Principais stablecoins emitidas pela Paxos: PYUSD (PayPal), USDG, USDP e USDL (com rendimento).
Pax Gold: um case de tokenização de ouro real.
A importância de liquidez, rede de distribuição e gestão de reservas.
3. Stablecoins com rendimento: potencial e complexidade regulatória
Modelos como rebasing vs. rendimento via contratos comerciais.
O papel dos emissores, das jurisdições e da regulação em modelos de stablecoins com yield.
Por que esse modelo pode transformar o tesouro corporativo e democratizar o acesso a renda fixa.
4. A perspectiva brasileira
“O Brasil está na vanguarda da inovação financeira, com um ecossistema de RWAs já estabelecido e aberto à tokenização.”
— Caio Barbosa
Como BTG Pactual, Nubank e Circle estão moldando esse movimento.
Oportunidades para fintechs e bancos na criação de contas globais tokenizadas.
A importância da regulação local para destravar novos modelos de negócio.
5. Self-Custodial Banking: liberdade com responsabilidade
Aplicações que permitem ao usuário final armazenar e movimentar dólares sem intermediários.
Oportunidades de inclusão financeira global com carteiras auto-custodiadas.
A necessidade de equilíbrio entre liberdade, segurança e integração ao sistema tradicional.
6. Por que emitir sua própria stablecoin?
Branding, rendimento e controle de rede: o que está em jogo.
Os desafios reais de operar uma stablecoin (reserva, regulação, liquidez).
Como o modelo da Global Dollar Network permite que empresas tenham os benefícios de uma stablecoin sem os encargos operacionais.
O futuro das stablecoins é colaborativo
A conversa reforça uma visão clara: stablecoins não são hype, são infraestrutura. E como toda infraestrutura poderosa, ela precisa ser construída em rede, com responsabilidade e visão de longo prazo.
“Acredito que temos de 5 a 10 anos pela frente de integração massiva das stablecoins no sistema financeiro global.”
— Chuk Okpalugo (Paxos)
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